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Lixo Hospitalar

Lixo Hospitalar

Hospital de forma paradoxal pode ser sinônimo de saúde e ao mesmo tempo de doença. Ao fazer uma consulta ou mesmo tratamento junto ao médico em um hospital raramente pensamos que ali poderá ter algum risco para nossa saúde ou mesmo a saúde de terceiros.

Quando se trata de lixo, a ideia inicial é pensar na questão ambiental onde leva em consideração somente o dano que o lixo poderá trazer ao meio ambiente. Porém, existe um tipo de lixo que além dos danos ao meio ambiente, pode diretamente afetar nossa saúde, o lixo hospitalar.

Sendo o lixo hospitalar desde seringas, peças anatômicas e qualquer tipo de material que poderá ser descartado em um hospital, consultório odontológico, necrotério ou qualquer tipo de estabelecimento que possa ter resíduos dessa mesma natureza. Esse tipo lixo é perigoso por que o mesmo pode conter material biológico, substancias tóxicas, inflamáveis e radioativas. Por se tratar de lixo dessa natureza o mesmo poderá contaminar a quem manejar de forma indevida.

Para fazer a gestão do lixo hospitalar, é necessário fazer a adoção de procedimentos adequados de acordo com o resíduo a ser manejado.

Visando ter uma melhor classificação e dessa forma poder usar o método correto, os materiais são separados de acordo com o seu tipo, sendo eles:

Classificação do tipo A: os que contém material biológico, onde há risco de infecção, como por exemplo: sangue hemoderivados, excreções, secreções, líquidos orgânicos, tecidos, órgãos, fetos, peças anatômicas e outros dessa mesma natureza.
Classificação do tipo B: sendo os que contém riscos químicos como por exemplo: remédios para tratamentos de câncer, reagentes e substancias que podem ser inflamáveis.
Classificação do tipo C: materiais de cargas radioativas acima do permitido.
Classificação do tipo D: lixos comuns, nos quais não tem risco de contaminação.
Classificação do tipo E: materiais que contem risco de perfurar, ou seja qualquer material pontiagudo ou que tenha potencial para corte.


O risco é real

O lixo classificado como tipo A, ou seja, o que contém material biológico é o mais perigoso por ser altamente infectante. Esse lixo é um risco não somente a quem maneja e faz sua separação, mas também é um risco para catadores de lixo, quando descartado indevidamente em lixões ou mesmo em aterros, chegando a contaminar o solo.


Mas o que fazer com esse lixo?

Existe algumas alternativas, basicamente sendo 3 opções:
- A incineração do material que contem risco de infecção, porém esse procedimento acaba por gerar cinzas contaminadas que podem ser espalhadas pelo ar.
- A esterilização, mas esse procedimento apesar der uma alterativa mais segura é muito cara para ser realizada, dessa forma sendo uma opção pouco utilizada.
- A colocação desse material em valas, no entanto o espaço a ser utilizada e a fiscalização escassa, acaba por não ser utilizada.


Infelizmente ainda há muitos hospitais brasileiros que não possuem um plano para o cuidado e separação do lixo gerado em seus interiores, muitas vezes esse problema.

Porém, a mudança pode começar com os consumidores comuns de medicamentos, que podem e devem fazer a sua parte na separação do lixo gerado em suas casas, como por exemplo remédios, evitando que esse lixo seja descartado no lixo comum.

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